Além das praias, a Riviera Maya também conta com diversas opções de lazer. Há pelo menos 3 parques que usaram dos recursos naturais da região pra criar instalações para mergulho, nado com golfinhos e arraias, mergulho em cenotes, flutuação, esportes radicais entre outras atividades. Os mais conhecidos são o Xplor, o Xcaret e o Xel-há. O primeiro é mais voltado a esportes radicais, o Xcaret é o mais visitado e é mais artificial e o Xel-há é o mais natural deles.
Lendo diversos blogs de viagem vimos que seria imprescindível conhecer esses parques. Nosso tempo de viagem era curto e tínhamos que optar por apenas um deles, então analisamos alguns depoimentos e escolhemos o Xel-há. O parque é o único deles que é All Inclusive, ou seja, você compra o ingresso e tem 3 refeições inclusas (café, almoço e jantar), bebidas (água, refri, cerveja e algumas batidas), toalhas, guarda-volumes, equipamentos para snorkel e a área de lazer disponível (flutuação, tirolesa, saltos em diversos lugares, grutas, trilhas, etc). Algumas atrações que eram pagas a parte: interação ou mergulho com golfinhos, mergulho com arraias, SPA, zipbike, e mergulho com cilindro.

Mapa do parque. Dá pra ter uma ideia do tamanho e das atrações.
Analisando os preços também achamos muito mais vantajoso o Xel-há, pois os outros custavam praticamente a mesma coisa, mas não eram All Inclusive. Você pode comprar os ingressos pelo site de cada parque com ou sem transporte incluso e com desconto antecipado. Caso opte por mais de um parque vale a pena consultar empresas que vendem combos com preços vantajosos. Importante, no momento da entrada do parque precisa mostrar o voucher (comprovante da compra), o cartão usado na compra e o passaporte dos visitantes.
Nós compramos pelo site apenas o ingresso, pois nosso hotel ficava a cerca de 15km do parque e no dia pegamos uma van compartilhada, que é um transporte coletivo bastante usado lá. As vans fazem o trecho Playa Del Carmen/Tulum durante o dia todo, é só esperar nos pontos e você dizer até onde quer ir que eles param. Pagamos cerca de 35 pesos mexicanos por pessoa cada vez que usamos, tanto faz pra onde dentro desse trecho, era algo como R$7,00.
O Xel-há é um parque que valoriza muito os recursos naturais. Já na entrada há funcionários dando informações sobre as atividades, entregando um mapa e enfatizando que se use protetor solar e repelente que não agridam o meio ambiente, e os produtos estão a venda nas lojas do parque.
Chegamos por volta de 09h30min e fomos ao restaurante principal tomar café da manhã. Mas na verdade, a última coisa que queríamos era tomar café. Já cedo o calor era de uns 30°C e só queríamos um suco natural bem refrescante! O buffet era bem grande com opções típicas de cafés que vemos nos filmes americanos: panquecas, ovos mexidos, muito bacon além de pratos mexicanos. Mas havia opções mais “conhecidas” como pães, doces como mel, caramelo (parecido com doce de leite) e geleias, além de presunto, queijo e frutas. Pra tomar, além de café, tinha chás, achocolatados, água de coco e suco natural de laranja. Estava bem gostoso!

Estávamos ansiosos pra fazer a flutuação, então pegamos os equipamentos, guardamos nossas coisas no guarda-volumes e pegamos a trilha até a o início do percurso. O parque é grande e a trilha levou cerca de 20min a pé, pois queríamos fazer a digestão do café e ver a paisagem, mas é possível fazer o trajeto de trenzinho ou bicicleta.
A estrutura do parque é incrível e nos impressionou. Na flutuação a gente entregava os objetos pessoais (chinelos, óculos de sol, câmeras e etc) em um guichê onde eles colocam em bolsas fechadas com a chave que fica com você e retira as coisas ao final da atividade, muito prático. Além disso, também impressionou a organização na entrega dos equipamentos, empréstimos de coletes onde você pega em um lugar e devolve os molhados em outro, também os banheiros/vestiários sempre limpos, apesar da grande circulação de pessoas molhadas e com areia.

Vista para o restaurante principal.
A flutuação inicia no rio (água bem gelada!!), é onde a água é bem transparente e é possível ver muuuitos peixes! Você pode optar por ir de bóia dupla ou individual ou apenas com o colete e pés de pato, que foi o que fizemos. O percurso é bem longo, dura 1 hora mais ou menos e ao final as águas do rio e do mar se encontram e ficam mais quentinhas.
Ao final devolvemos os equipamentos e fomos dar volta pra conhecer o restante do parque. A paisagem é bem bonita, é possível ir até a praia, mas o mar é bem bravo e tem bastante vento. Passeamos bastante e tiramos várias fotos, depois fomos almoçar. Para o almoço há 4 opções de restaurantes: no principal, onde foi o café, é servido comida internacional (foi onde almoçamos), mas há também um restaurante típico mexicano, uma lanchonete e o restaurante “Jardin Corona”, da cerveja vendida no parque e umas das mais populares no México. À tarde fomos fazer tirolesa, pulamos de um paredão de uns 6 metros e nadamos mais um pouco.

O parque é bem bonito, mas achamos que pelo valor cobrado, poderia ter mais atividades inclusas. Ao final do dia, ficamos tomando uma cervejinha e observado os golfinhos interagindo com os turistas. Nem cogitamos fazer essa atividade, achamos que o valor cobrado era um absurdo, algo como US$90,00 por pessoa, mais do que pagamos pra entrar no parque. Mas visto de fora já valeu, eles são lindos!
